sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Meu bolso continua furado... (Não tive saco pra costurar)

Retomando o texto de como perder seu tempo escrevendo como perder tempo.
Eu não devo nada... mas devido a um comentário eu senti vontade de expor mais algumas coisas sobre aquele texto.

Não, não é sobre a contracultura. Eu até valorizo a cultura... lógico que quando entendida como conhecimento e claro difundida também. Mas essa coisa comercial de vender ao mundo o que você acha que descobrio. Isso não desperta meu interrese. (Eu não nego minha parcela de culpa, pois faço isso pra ganhar algum dinheiro. Não que eu goste de dinheiro, mas também não disgosto. Não quando estou preso a um viver pré-estabelecido como o nosso.) Eu não quero desmerecer descobertas, ou teorias, conclusões, ciências.

Mas coloque um valor a isso. Compare o conhecimento a produtos. Elitize isso junto ao valor dado. Seja um bosta.
Eu sei que existem pessoas que precisão disso para ganhar algum dinheiro na vida. Não falo dessas pessoas em particular. Falo das pessoas que se sentem boas o suficiente para vender livros que falam de como perder seu tempo escrevendo como perder tempo e ainda vender uma merda dessas. Falo de todo o esquema que prendem as pessoas a isso.

E até que esses livros tem sua riqueza, são de alto valor cultural, são historias gostosas de se ler, tiram o estresse.. mas se é tão bom, por que não tornar um bem de todos? porque elitizar isso? porque criar pessoas que vendem livros te fazendo perder tempo.
Pois como já havia dito, tempo é dinheiro.
Dá os quarenta reais de três ou quatro dias de trabalho em um livro que pode nem ser tão expetacular assim.(apenas uma história dessas que eu posso ouvir num buteco qualquer)

Eu exemplifico muito. Não sei se sou agressivo. Mas é que isso tudo me irrita.
Então a conclusão de como perder tempo escrevendo como perder tempo, ou melhor, a conclusão de como não perder tempo (dinheiro) é burlar.

Burle, seja feliz.

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